Cartão clonado: saiba o que fazer neste tipo de fraude.

O cartão de crédito se tornou o principal meio de compra que os brasileiros utilizam no dia a dia. De fato, este método acabou se tornando o centro não apenas das compras feitas parceladas, mas também dos gastos do dia a dia, sendo que uma das principais vantagens é realmente concentrar tudo em um só lugar, além do tempo maior para pagar.

Diante disso, qualquer problema que as pessoas possam ter com o seu cartão realmente pode atrapalhar toda a rotina de uma família inteira. E uma das fraudes mais comuns com esta forma de pagamento é quando os bandidos conseguem clonar o cartão, que é basicamente quando eles conseguem ter todos os dados do método de pagamento que vão permitir com que eles mesmo possam começar a utilizar o cartão.

A clonagem dos cartões pode ser feita das mais variadas formas. Hoje em dia, fisicamente, é mais difícil encontrar este tipo de fraude, pois os chips que os cartões utilizam costumam ser bem seguros e exigem equipamentos mais avançados para que a clonagem seja feita. Por outro lado, com o aumento das compras online, a clonagem se tornou mais recorrente, uma vez que todos os dados necessários para uma compra podem ser facilmente capturados pelos fraudadores.

Como identificar se um cartão foi clonado?

Até alguns anos atrás, quando os aplicativos dos bancos e dos cartões ainda não existiam e quando os serviços e internet bankings ainda não eram muito utilizados, dificilmente um cliente poderia saber que o seu cartão tinha sido clonado até receber a fatura na sua casa e identificar compras que não haviam sido feitas.

Hoje em dia, as pessoas conseguem acompanhar toda a movimentação feita com os seus cartões em tempo real, através do smartphone. Tanto através dos aplicativos, que normalmente enviam notificações sempre que uma compra acaba sendo feita, ou através de serviços complementares, como SMS, é possível receber informações identificar na hora de o cartão está sendo utilizado de forma irregular.

Outra forma de identificar que o cartão tenha sido clonada é quando o usuário portador acaba tendo alguma dificuldade de fazer uma compra, tendo o seu cartão bloqueado. Isso acontece em virtude dos próprios sistemas de segurança dos cartões, que muitas vezes conseguem identificar possíveis fraudes e já acaba atuando de forma reativa, bloqueando o cartão para que mais compras não sejam feitas.

O que fazer quando o cartão for clonado?

Antes de mais nada, é preciso não entrar em desespero. Na grande maioria dos casos existem soluções para estes problemas, mesmo quando os cartões já tenham sido utilizados antes que fossem bloqueados ou cancelados. Portanto, apenas se mantenha tranquilo, e siga os passos corretos, também não caindo em nenhuma tentativa de (outro) golpe, que são as empresas ou pessoas que acabam prometendo resolver tudo para o cliente.

O segundo passo é verificar se o cartão ainda não bloqueado e, caso isso não tenha acontecido, realizar o bloqueio. Atualmente isso pode ser feito através dos aplicativos dos cartões, mas as operadoras também oferecem telefones de contato, caso o cliente não consiga utilizar o seu smartpthone.

Depois disso, solicite um novo cartão, pois, nestes casos, as informações já estão comprometidas. Este costuma ser a principal problema que os clientes que passam por este tipo de fraude acabam enfrentando, uma vez que a operadora pode demorar um pouco até emitir um novo cartão que possa ser utilizada.

Caso o cartão tenha sido utilizado de forma indevida, será preciso informar a operadora e contestar as compras feitas. Este também é um procedimento que atualmente pode ser feito na maioria dos apps dos cartões, e geralmente acontece sem nenhum problema. A operadora vai abrir uma investigação para entender como aquelas compras foram feitas e, utilizando os sistemas de segurança próprios, geralmente consegue identificar a fraude.

Caso o cliente tenha algum problema, como a operadora do cartão se negando a cancelar alguma compra que não tenha sidos feito por ela, neste caso será preciso realmente entrar com uma ação na justiça, sendo que na maioria dos casos pode ser até mesmo no tribunal de pequenas causas. Mas, caso seja possível, o recomendado é que a vítima pague a fatura, até para não ter o seu nome incluído em órgãos como o Serasa ou o SPC, e depois busque uma restituição.