Fuja das dívidas do cartão: Confira dicas para que ele não se torne o vilão das contas!

Imaginar a vida e o dia a dia nas questões relacionada a compras sem o cartão de crédito pode realmente ser bem complicado para as gerações mais novas e até mesmo para os mais velhos que já possuem essa forma de pagamento como o principal elemento organizador das finanças familiares.

São muitos os casos em que as pessoas não se preocupam mais em ter dinheiro vivo ou depositado na sua conta ao longo do mês para as compras. A preocupação maior acaba sendo t ter limite no cartão, sendo que o pagamento acaba sendo feito de uma forma única e concentrada, que se dá no vencimento da fatura.

Na teoria, a ferramenta realmente acaba sendo muito benéfica para as contas de uma família, ainda mais nos dias de hoje, com toda tecnologia disponível que permite o controle em tempo real de todos os gastos que vão sendo feitos, a possibilidade de bloquear o cartão, etc. O problema é que a teoria acaba se afastando bastante da prática na medida em que este não é apenas um método de pagamento, mas sim uma linha de crédito.

Não é à toa que a grande maioria das famílias brasileiras endividas acabam não conseguindo fazer o pagamento das contas do cartão de crédito. E, na medida que os gastos vão se acumulando, o problema pode se tornar insustentável diante das altas taxas de juros cobradas pelas administradoras dos cartões.

Confira algumas dicas para não transformar o cartão de crédito no grande vilão das contas familiares:

Não confunda limite do cartão com dinheiro disponível

O dinheiro utilizado para sustentar uma família, seja ela composta por um único elemento ou por mais pessoas, acaba sendo originário das entradas recebíveis daqueles que possuem trabalho ou investimentos. Na grande maioria dos casos, é o dinheiro do pagamento do salário para quem tem carteira assinada ou dos resultados de um negócio próprio ou de uma atividade de renda extra.

O limite do cartão de crédito não deve ser somado com estes valores para compor o que é considerado como orçamento familiar. Pode ser algo muito simples de ser afirmado, mas este acaba sendo o erro cometido por milhões de pessoas que fazem com que, em um determinado momento, não exista dinheiro para pagar o valor total das faturas.

Não faça muitas compras parceladas

Em um primeiro momento, parcelas as compras no cartão de crédito pode ser visto como a solução mais interessante para que as pessoas tenham compromissos com pagamentos menores na fatura, permitindo assim que ela compre mais coisas. O problema é que os parcelamentos vão se acumulando ao longo do tempo, e junto com os gastos específicos do mês podem acabar fazendo com que a conta se torne muito mais alta do que o esperada.

Controle os aplicativos

Hoje em dia os cartões costumam ser muito utilizados como forma de pagamento de serviços prestados através de apps. São diversos os exemplos que passaram a fazer parte da vida das pessoas, como apps de transporte, os que permitem pedir comida, os serviços de assinatura de streaming, dentre outros. Na maioria dos casos, os pagamentos feitos são de quantias baixas o problema é que o pagamento é tão fácil que as pessoas vão fazendo e nem sentem, apenas quando chega a fatura.

Nunca entre no rotativo

Uma das possibilidades ofertadas pelos cartões de crédito é o chamado rotativo, que é quando a pessoa não paga o valor total da fatura e deixa parte para a próxima. O problema é que os juros sobre o rotativo estão entre os maiores do mercado, e isso geralmente faz com que a pessoa perca completamente o controle dos pagamentos. A melhor opção, no caso da pessoa não conseguir pagar a fatura, é negociar um parcelamento.

Reduza o limite

Perdeu o controle ou não está conseguindo controlar os gastos de todos os dependentes do cartão? Reduza o limite disponível! Hoje em dia essa é uma opção oferecida pela maioria das operadoras de cartão através dos aplicativos e pode ser uma saída para que os clientes acabem não tendo uma dívida muito grande com o cartão.