Como pagar grandes dívidas com orçamento apertado?
Confira dicas para conseguir pagar dívidas altas com pouco dinheiro.
As dívidas costumam tirar a noite das pessoas, que acabam se preocupando bastante com todos os problemas que surgem com as dívidas que vão se acumulando. Afinal de contas, são diversos os problemas que acabam se acumulando na vida dos devedores, incluindo uma maior dificuldade para obter crédito e todas as cobranças que essas pessoas sofrem, de uma forma recorrente, ao longo dos dias.
Um outro problema das dívidas, especialmente as que começam pequenas, é que muitos consumidores que entram em uma situação que pode ser considerada como complicada de sair acompanham o aumento destas contas de uma forma exponencial, e muito rápida. Esse é o efeito que constantemente é chamado de “bola de neve”, já que, com o passar do tempo, ela vai se tornando maior e muito mais difícil de ser controlada.
Isso acontece especialmente em virtude dos altos juros e das taxas que são cobradas nas mais variadas operações de crédito que as pessoas utilizam em seu dia a dia, especialmente as de cartão de crédito e cheque especial. Esses estão entre os tipos de créditos considerados como mais caros para os consumidores, e ficar devendo um ou dos meses já pode fazer com que a dívida aumente bastante.
Por isso, quando o consumidor estiver focado em resolver seus problemas financeiros, encaminhando o pagamento das contas, é muito importante que ele priorize sempre aquelas que são as contas mais caras. Para conseguir criar um plano, confira algumas dicas que podem ajudar a quitar as contas mais elevadas com um orçamento limitado:
Crie uma planilha com todas as dívidas
Antes de mais nada, é muito importante que as pessoas façam um planejamento financeiro a partir dos dados das contas, tanto aquelas que estão atrasadas quanto também aquelas que fazem parte do dia a dia e que são consideradas básicas, ou seja, que seguem sendo quitadas.
Para isso, existem diversas alternativas interessantes, inclusive digitais, com planilhas que podem ser feitas no computador, ou ainda aplicativos que existem diretamente para os smartphones. Já para quem prefere os métodos mais tradicionais, o papel e a caneta também podem ajudar a estrutura esses dados.
Crie uma lista de prioridades
Um bom planejamento deve ter uma lista de prioridades, que vai ajudar com que as pessoas consigam seguir um determinado roteiro de pagamentos. Para isso, existem alguns critérios que são considerados muito importantes para escolher quais as cotas devem ser colocadas como as principais e que devem ser pagas primeiro.
O principal deles é o chamado Custo Efetivo Total, que leva em consideração o valor completo da conta, incluindo o valor principal, no caso de uma determinada tomada de crédito, e todos os juros e as taxas que estão embutidos. Essa é uma informação que deve ser buscada em cada um dos contratos ou em cada uma das faturas.
Comece a renegociar seguindo a ordem de prioridades
Seguindo a lista de prioridades, é muito importante iniciar um trabalho de negociação com cada uma das empresas. Lembrando que é sempre de interesse dos credores receber algum pagamento. No caso das dívidas que são contraídas com produtos financeiros, juros e taxas, o poder de negociação com os bancos e com as instituições financeiras costuma ser maior.
É importante que a negociação acabe sendo feita individualmente, com cada uma das contas, com foco naquele pagamento. Negociar todas as contas, mas conseguir pagar apenas uma delas, por exemplo, não é uma atitude inteligente, pois em muitos casos essas negociações acabam expirando, e com o não pagamento dos acordos o cliente pode acabar tendo dificuldades para encaminhar um outro acordo.
Define metas e distribua pagamentos
Uma estratégia sempre muito interessante que pode ser adotada para os pagamentos é criar um cronograma de pagamentos com base em metas e distribuição de pagamentos. Isso costuma ser feito bastante pelas empresas para conseguir planejar as finanças de uma forma geral.
Para isso, será importante definir as metas tanto para os gastos com as contas básicas como quanto para os pagamentos que poderão ser feitos para os acordos dentro de um determinado período. Além disso, também é fundamental analisar possíveis gastos que possam ser reduzidos e cortados, para que as pessoas consigam ter um respiro financeiro