Como sair das dívidas rapidamente? Confira dicas

Aprenda como organizar as finanças para começar a colocar a situação em dia.

Publicado em 02/11/2024 por Rodrigo Duarte.

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As dívidas fazem parte do cotidiano de milhões de brasileiros. De tempos em tempos, surgem pesquisas que demonstram o índice de endividamento da população de forma geral. Esses dados levam em consideração a quantidade de brasileiros que possuem parte do seu orçamento comprometido com o pagamento de determinados valores.

Como sair das dívidas rapidamente? Confira dicas

Mas o endividamento nem sempre pode ser considerado um problema e não deve ser igualado aos dados de inadimplência. O endividamento acontece quando as pessoas assumem o pagamento de prestações e financiamentos, especialmente aqueles de longo prazo, mas ainda conseguem manter os pagamentos em dia, dentro do seu orçamento.

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Já são considerados inadimplentes aqueles que deixam de manter a capacidade de pagar todos os compromissos financeiros assumidos ao longo de um determinado tempo. Essas pessoas passam a ter o nome negativado, perdendo o acesso facilitado ao crédito.

Quanto maior o índice de endividamento da população de um determinado país, maiores são as chances de um aumento nos índices de inadimplência. Por isso, esse é um dado muito importante. As famílias que comprometem todo o seu orçamento com o pagamento das dívidas podem não ter espaço para imprevistos, por exemplo.

Além disso, viver sempre no limite financeiro também pode trazer uma série de problemas, inclusive de saúde, tanto física quanto mental. As questões financeiras surgem, frequentemente, como uma das principais causas de problemas dentro das famílias, especialmente nos relacionamentos.

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Confira algumas dicas que podem ajudar as pessoas que querem sair das dívidas mais rapidamente:

Anote todos os gastos

O primeiro passo para conseguir sair das dívidas é entender como elas são geradas no dia a dia. Existem aquelas contas que as pessoas sabem que pesam no orçamento e normalmente todos conhecem o valor. Mas existem também pequenos gastos, que vão sendo feitos ao longo dos dias e, no final, podem ter um peso ainda maior no orçamento.

Portanto, a dica é anotar tudo o que está sendo gasto. Além das contas fixas, as pequenas despesas do dia a dia também são importantes. Com essas informações, as pessoas conseguem acesso a dados que podem ser utilizados para um plano financeiro mais completo.

Crie uma planilha para organizar as contas

A melhor forma de organizar as finanças é colocar todos os dados em um sistema que permita acompanhar, em tempo real, tudo o que está acontecendo, incluindo a quantidade de dinheiro que entra e sai. As planilhas eletrônicas são muito úteis para esse tipo de controle.

Existem também aplicativos financeiros que ajudam, mas nem sempre oferecem todas as ferramentas necessárias para acompanhar o orçamento, e nem todos são gratuitos. A planilha é uma opção mais simples e prática.

Crie metas

Um bom planejamento financeiro precisa ter metas. Esta é uma forma de mensurar e acompanhar, de forma mais precisa, a evolução das mudanças que estão sendo feitas. Além disso, as metas servem como motivadores, pois oferecem ao cérebro um estímulo para aceitar, de forma mais fácil, os sacrifícios que normalmente precisam ser feitos.

Negocie com os credores

Para iniciar um plano efetivo que permita às pessoas se livrarem das dívidas, é fundamental começar uma negociação com os credores. As empresas que têm pagamentos pendentes geralmente têm interesse em receber e, muitas vezes, aceitam negociar os valores, especialmente no caso de produtos financeiros, que incluem basicamente juros e taxas.

Crie uma prioridade para os pagamentos

Não basta ir atrás de todos os credores e iniciar tratativas de pagamento, até porque os acordos feitos precisam ser cumpridos, sob o risco de piorar a situação do devedor. Por isso, é importante criar uma lista de prioridades para que os pagamentos sejam feitos aos poucos, mas seguindo uma ordem lógica.

Os primeiros pagamentos devem ser direcionados às dívidas com taxas e juros mais elevados, como cartões de crédito e cheque especial. Propostas com maiores descontos também devem ser prioritárias.

Não faça novas dívidas durante o processo

No processo de pagamento de dívidas e de organização financeira, é fundamental evitar contrair novas dívidas. Claro que nem sempre isso é fácil, mas ao adiar compras que podem esperar e evitar parcelamentos muito longos, as pessoas conseguem ter um fôlego maior nessa recuperação

ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.