Como se manter adimplente? Confira dicas para pagar as contas em dia
Saiba como manter os pagamentos e não sujar o nome na praça.
Se manter adimplente é visto como uma obrigação e até mesmo “o básico” em relação ao comportamento esperado de um adulto dentro de uma organização social muito focada no consumo. Mas é fato que a grande maioria das pessoas que hoje estão inseridas dentro do grupo de inadimplentes não acabaram deixando de pagar suas contas por vontade própria.
São diversos os fatores que precisam e que são levados em consideração pelos mais variados agentes da economia: a quantidade excessiva do incentivo ao consumo, aliado a uma falta de educação financeira na base do desenvolvimento das crianças e dos jovens, junto com os baixos salários e com o aumento do custo de vida são apenas alguns deles.
A entrada neste grupo de inadimplentes também acaba trazendo uma série de problemas que, conscientemente, ninguém deseja enfrentar. Começando pelos mais óbvios, como a dificuldade de obtenção de crédito, essencial nos dias de hoje. Além disso, os problemas financeiros também possuem impactos negativos na saúde das pessoas, tanto física quanto mental.
Diante de tudo isso, mesmo com muitos fatores jogando contra, é preciso uma certa dose de planejamento e dedicação para as questões econômicas para tentar evitar esta situação.
Quem pode ser considerado como adimplente?
Antes de mais nada, é importante desfazer uma confusão bastante frequente que acaba sendo feita sobre este tema. Ser adimplente é diferente de “não ter nenhuma conta”. As pessoas adultas dificilmente não terão nenhum tipo de obrigação financeira no seu dia a dia. Apenas o consumo básico de serviços como água e luz, por exemplo, já gera uma conta que precisa ser paga.
Mas, do ponto de vista do mercado financeiro, espera-se que os adultos tenham suas contas sim, e consigam pagar elas em dia. Por exemplo, um banco não quer negar um empréstimo para um cliente. Afinal de contas, a empresa vive dos juros e das taxas destas operações. O que eles realmente precisam é ter a segurança de oferecer crédito para os clientes e eles conseguirem pagar as parcelas acordadas. E o mesmo vale para todos os demais segmentos da economia.
Por isso, adimplente é basicamente todo adulto que consegue manter o pagamento das suas contas em dia. E esse é um estado esperado dentro de uma sociedade de consumo, já que as instituições financeiras liberam mais crédito justamente para quem faz uso destes mesmos produtos financeiros.
Por que se manter adimplente?
Existem diversos motivos que podem ser apontados como fundamentais para que as pessoas consigam manter o status de adimplente. Mas existem alguns exemplos práticos que podem ser dados em temas recorrentes do dia a dia, e que acabam tendo impacto direto na qualidade de vida dos consumidores:
Maiores chances de obter algumas linhas de crédito que são consideradas muito importantes nos dias de hoje, como cartão de crédito e empréstimos;
- Acesso a financiamentos que permitem com que as pessoas adquirem bens importantes, como veículos e imóveis;
- Liberdade financeira para conseguir alcançar seus objetivos de uma forma mais fácil;
- Maior organização das contas e das finanças para controle do orçamento;
- Criar um cenário mais propício para que as pessoas individualmente, ou as famílias, consigam pensar em questões de planejamento, como guardar dinheiro, fazer investimentos, etc.
Dicas práticas para se manter adimplente
Reduza o uso dos cartões de crédito – Mesmo sendo uma ferramenta interessante para controle de orçamento, muitos brasileiros não sabem utilizar o método, confundindo limite com salário. E eles se tornam as principais causas de endividamento no país;
Anote tudo o que entra e o que sai – Independente da forma como isso será feito, seja no bom e velho papel ou nas soluções modernas como aplicativos de controle, é fundamental que as pessoas criem o hábito de registrar tudo o que elas ganham e tudo que elas gastam;
Economize nos gastos fixos – Controle de consumo de água e luz gera uma boa economia, o que ajuda e sobrar dinheiro para outros gastos. Revisão de planos de telefonia, assinaturas de streaming e até mesmo aluguel deve ser feita com recorrência;
Não pague atrasado – Mesmo que os juros sejam pequenos de determinadas contas, mantenha sempre os pagamentos em dia;
Não entre no rotativo do cartão ou no cheque especial – Essas duas dívida são as mais caras do mercado e as mais difíceis para serem colocadas em dia.