Conheça algumas opções para alugar imóvel sem fiador

Exigência ainda é considerado como principal empecilho para muitas pessoas conseguirem alugar um espaço para morar.

Publicado em 10/03/2023 por Rodrigo Duarte.

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Mesmo com todos os programas criados pelos governos ao longo das últimas décadas e com uma série de iniciativas também das empresas privadas para criar soluções de moradia que sejam um pouco mais baratas, ainda existe uma grande dificuldade em conseguir adquirir um imóvel próprio para uma grande parcela da população.

Conheça algumas opções para alugar imóvel sem fiador

Por isso que o aluguel ainda é uma alternativa que se torna viável para essa camada da população que precisa de um espaço para morar mas que não consegue ter o dinheiro em mãos para comprar um espaço. Mas, além disso, também existe um forte movimento, relacionado especialmente aos mais jovens, que enxergam o aluguel como um ato de liberdade e de não criar raízes muito profundas em um determinado local.

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Afinal de contas, o mundo hoje está completamente digital, e muitas pessoas podem trabalhar de qualquer lugar do mundo, precisando apenas estar diante de um computador ou de um smartphone. Por isso, o mercado de aluguel ainda segue em alta. O problema é que a exigência de um fiador ainda se impõe como uma barreira para quem precisa de um local para morar.

O que é o fiador?

O fiador é uma figura criada no meio jurídico e comercial que acaba entrando em uma determinada negociação como um garantidor para quem está vendendo ou alugando algo. Geralmente ele está atrelado a um determinado bem ou serviço pelo qual a pessoa precisa pagar, mas não está adquirindo algo de fato.

Por exemplo, não é comum que um financiamento de automóvel exija um fiador, uma vez que caso as pessoas não consigam pagar as parcelas ela simplesmente perde o direito de posse do carro. Mas, no caso do aluguel de imóvel, a pessoa assume uma dívida e não está adquirindo um bem. Portanto, caso ela não pague, o fiador entra como figura que também se torna responsável pelos pagamentos em dia.

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Por conta dessa responsabilidade é que acaba se tornando muito complicado encontrar a figura de um fiador, inclusive, em muitos casos, dentro da própria família. Além disso, também existem algumas exigências que costumam ser feitas para que uma pessoa possa se tornar a fiadora de alguém, como uma renda superior aos valores dos alugueis ou ainda a posse de um ou mais imóveis em seu nome.

Mas existem algumas alternativas no mercado que podem acabar se tornando viáveis para quem procura um aluguel mas que não possui um fiador disponível:

Caução

Atualmente uma das formas mais comuns que os donos dos imóveis possuem de obter alguma garantia mais palpável ao alugar o imóvel para outra pessoa que não conta com um fiador é a caução. Basicamente é um valor que acaba sendo depositado na conta do dono do imóvel e que vai ser utilizado caso os aluguéis não sejam pagos.

Neste caso, existem muitas possibilidades de caução, sendo que quem decide o valor é o dono do imóvel. Mas geralmente fica na faixa de três alugueis o que é cobrado no mercado. O destino desta caução também pode variar. Alguns devolvem o dinheiro na saída, outros utilizam o dinheiro para abater os últimos aluguéis. Além disso, também é possível que a caução seja utilizada para cobrir determinados gastos de manutenção no imóvel.

Seguro fiança

Uma outra modalidade é a de seguro fiança. Neste caso, geralmente a negociação acaba sendo feito com uma imobiliária que firma uma parceria com empresas que oferecem este tipo de apólice. O seguro deve ser renovado todos os anos, sendo que o valor geralmente é depositado e acrescido ao valor do aluguel.

As pessoas precisam ter o seu cadastro aprovado junto as fornecedoras do seguro, o que normalmente envolve uma pesquisa nos órgãos como SPC ou Serasa.

Título de capitalização

Essa opção costuma ser oferecida por algumas imobiliárias, mas acaba sendo mais comum para alugueis para fins comerciais. O locatário compra um título de capitalização oferecido por alguma seguradora, sendo que este valor acaba ficando de reserva caso o inquilino não pague o valor do aluguel. Já o inquilino pode, em determinados tipos de contrato, obter o valor de volta, e ainda com algum rendimento, no momento em que devolve o imóvel.

ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.