Empréstimo para quitar dívidas vale apena? Entenda quando essa operação pode funcionar

O empréstimo é um recurso utilizado por muitas pessoas quando elas precisam de uma determinada quantidade de dinheiro rapidamente para realizar alguma operação, que pode ser a compra de algum item ou serviço, a construção ou a reforma de algum imóvel, ou ainda o investimento na abertura ou na manutenção de um determinado negócio próprio.

Mas são muitas as pessoas que acabam solicitando um empréstimo junto ao banco justamente com o objetivo de quitar dívidas. Em um primeiro momento, pode ser que não seja uma operação muito inteligente. Afinal de contas, um empréstimo é sempre uma operação na qual as pessoas contraem uma dívida, geralmente a longo prazo. Mas, quando feito com alguns cuidados, essa pode ser uma escolha inteligente.

Quando vale a pena pedir empréstimos para pagar dívidas

Existem alguns casos em que este tipo de operação costuma realmente valer a pena. Mas, acima de tudo, existe uma regra que deve ser observada e respeitada: o empréstimo que está sendo obtido para o pagamento da dívida sempre deve ser mais barato que a dívida em questão. E isso acaba sendo realmente possível.

Tomamos como exemplo a dívida que as pessoas contraem com o cartão de crédito ou com o cheque especial. Essa são as modalidades de crédito que atualmente são consideradas como as mais caras do mercado brasileiro, uma vez que elas acabam sendo mais fáceis de serem adquiridas.

Existem inúmeras outras opções de crédito que podem ser tomadas e que normalmente são mais baratos do que as dívidas citadas anteriormente. Um bom exemplo é o empréstimo consignado, que geralmente tem um custo final muito menor para o consumidor. Por isso, solicitar este tipo de empréstimo para pagar a dívida atrasada ou negativada do cartão, por exemplo, é um bom sinal.

Lembrando que uma outra vantagem deste tipo de operação é o fato das pessoas que solicitam empréstimos acabam tendo um valor em dinheiro que permite com que ela pague a dívida em questão à vista. E isso permite com que ela negocie até mesmo alguns descontos junto à empresa que está realizando a cobrança, o que aumenta ainda mais a vantagem.

Quando não vale a pena pedir empréstimos para pagar dívidas?

Por outro lado, existem algumas situações que acabam não sendo as mais interessantes para fazer este tipo de operação. Um bom exemplo é quando as pessoas acabam renovando um empréstimo. Em um primeiro momento, pode ser interessante ter essa quantia de dinheiro adicional caindo na conta. Mas, na prática, o que as pessoas estão fazendo é apenas adquirir uma nova dívida.

Um outro caso que acaba tornando a operação mais cara é quando as pessoas acabam tirando um empréstimo com um valor acima daquele que ela realmente precisa para quitar a sua dívida. Isso vai apenas fazer com que ela tenha um pouco mais de dinheiro no primeiro momento, mas depois tenha que assumir uma dívida que pode ser próxima aquela que foi quitada.

Quais são os tipos de empréstimos mais recomendados para quitar as dívidas?

Na prática, como mencionado anteriormente, o empréstimo mais recomendado sempre será aquele que oferece um custo efetivo total menor do que a dívida que será quitada. Mas existem alguns tipos de empréstimos que são os mais recomendados para essas operações.

O consignado costuma ser o mais interessante, pois permite com que as pessoas tenham acesso a uma determinada quantia de dinheiro pagando uma taxa de juros que geralmente é menor do que outras opções, e ainda pode ser parcelado em mais vezes, o que faz com que as pessoas tenham um fôlego.

Mas o consignado é um tipo de empréstimo que acaba atingindo um público muito específico, na grande maioria dos casos aposentados e pensionistas. Mas existem outros empréstimos que podem, em determinadas instituições, ter uma taxa de juros menor, como aqueles que exigem determinadas garantias, como veículos ou imóveis. Estes costumam ter um bom abatimento nas taxas de juros.

Alguns empréstimos pessoais e também o adiantamento do saque-aniversário do FTS também estão entre as opções que normalmente são mais baratas do que outros tipos de dívidas.