6 dicas para conseguir um bom empréstimo no BNDES

O BNDES é considerado como uma das principais instituições de financeiras do Brasil, sendo que o seu nome está quase sempre vinculado aos programas de incentivo para o empreendedorismo. Diferentemente de outras instituições financeira, este é controlado diretamente pelo Governo Federal, mais precisamente pelo Ministério da Fazenda, que gerencia todo o banco.

Uma das principais diferenças deste banco quando comparado com outras instituições financeira que normalmente são utilizadas pelos brasileiros no dia a dia é o fato de que ele é classificado como um Banco de Desenvolvimento, que acaba sendo uma categoria diferente, pois são instituições que focam justamente na promoção econômica e social de um determinado Estado.

Um banco de desenvolvimento acaba tendo como atividade fim operações de empréstimo de dinheiro, financiamento de projetos e também abertura de linhas de crédito que podem ser acessados tanto por empresas como também por empreendedor individual. Por isso que passa pelo crivo de instituições como o BNDES, por exemplo, as características de um determinado projeto em relação aos resultados que ele pode oferecer não apenas para o empresário, mas para a sociedade de uma forma geral.

Confira algumas dicas para conseguir um bom empréstimo no BNDES:

Escolha uma linha de crédito adequada

O BNDES conta com diversas linhas de crédito que podem ser acessadas pelos clientes. Mas é importante escolher aquelas linhas de crédito que, efetivamente, sejam destinadas ao setor no qual a empresa atua. Desta forma, as chances do crédito ser aprovado acabam aumentando consideravelmente. Dentre as que podem ser encontradas no mix de serviços oferecidos pelo banco estão Proengenharia (geral), Finem TI (software), Profarma (indústria farmacêutica), Proplástico (indústria do plástico), etc.

Defina o destino final do dinheiro

Além disso, também é muito importante que o empresário tenha muito bem definido o que será feito com este dinheiro. Mesmo dentro das linhas de crédito destinada aos setores ainda existem outras possibilidades de destinação do dinheiro, como ampliação de fábrica, capital de giro, aquisição de máquinas e equipamentos, internacionalizar, comprar outras empresas, etc. E esse objetivo final deve constar no projeto que será apresentado ao BNDES, o que aumenta consideravelmente a chance de aprovação.

Fique de olho nas regras

Faça uma boa análise de todas as exigências que o banco faz para que o empréstimo seja solicitado, especialmente em termos de documentos que precisam ser apresentados para o envio da proposta. Também é fundamental levantar informações sobre quais operações do BNDES têm regras estritas de governança em relação à empresa. Por exemplo, determinadas linhas de crédito podem exigir que que a empresa seja o se torna uma Sociedade Anônima.

Tenha todas as informações da sua empresa

No momento em que o cliente vai para o mercado buscar crédito, o que basicamente acaba sendo o objetivo de quem vai ao BNDES, é fundamental que que os empresários tenham na ponta da língua todos os dados da sua empresa, como necessidade de capital de giro, mutações no patrimônio líquido (encontra-se negativo? Ou positivo?), percentual de custos e despesas fixas, variáveis em relação à receita, EBITDA, evolução da receita, etc. Além de ter uma boa ideia de quanto a empresa poderá se comprometer com o pagamento do crédito, essas informações também podem acabar sendo solicitadas pelo banco em momentos avançados da aprovação da linha.

Revise a documentação

Tenha muita atenção em relação aos documentos que são exigidos pelo BNDES, especialmente se for o primeiro pedido de crédito na instituição financeira. Além de serem muitos, eles precisam estar detalhados e com informações precisas e que possam ser checadas pela equipe que vai fazer a análise. É muito importante contar com a ajuda de empresas, setores ou profissionais especialistas neste tipo de operação.

Tenha opções de garantia

Para os empréstimos mais poupudos, pode ser que o BNDES peça alguns tipos de garantia. O ideal é que a empresa já tenha, muito bem definida, essas informações das possibilidades de garantia que podem ser oferecidas para a instituição financeira. Elas podem ser das mais variadas formas, podendo seguir os recebíveis, ou ainda o patrimônio físico, os ativos, etc. Mas é fundamental também ter informações dos riscos que a empresa corre a partir do momento que coloca suas garantias na mesa em uma operação de crédito.