6 dicas para empreendedores que querem pegar crédito em 2025

Confira o que deve ser levado em consideração na hora de pegar um empréstimo para empresa.

Publicado em 06/03/2025 por Rodrigo Duarte.

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A questão do crédito e do empréstimo, quando estamos falando de empresas e empreendedores, é bem delicada. Ao mesmo tempo que é muito importante manter a saúde financeira da empresa, evitando que o negócio tenha uma grande quantidade de dívidas, dificilmente uma empresa consegue crescer sem a injeção de dinheiro externo. Até mesmo as maiores empresas do mundo tomam empréstimos ou dinheiro de investidores.

6 dicas para empreendedores que querem pegar crédito em 2025
Créditos: Internet

Especialistas afirmam: quando feito de forma consciente e seguindo um certo planejamento, a tomada de empréstimos e de créditos de uma forma geral pode acabar sendo algo realmente muito benéfico para a saúde da empresa, fazendo, inclusive, que os empreendedores consigam ganhar mais dinheiro.

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Para quem é micro ou pequeno empreendedor e está pensando em tomar empréstimo e crédito neste ano de 2025, confira algumas dicas e considerações que devem ser levadas em consideração antes de assinar o contrato.

1 – Leve em consideração a alta da Selic

Antes de mais nada, é muito importante que as pessoas que estão pensando em tomar algum tipo de empréstimo ou de crédito acabem levando em consideração o momento da economia brasileira, caracterizado especialmente pela alta da taxa Selic e pela tendência de novos aumentos naquele que é considerado como o índice mais importante da economia nacional.

Quando os bancos fazem empréstimos ou financiamentos, consideram a taxa Selic como o custo do dinheiro e colocam uma margem sobre ele, chamado de spread bancário. Quanto maior a taxa da Selic, maior será a tendência de alta dos empréstimos disponíveis no mercado. Por isso, é importante ressaltar que, neste ano, pelo menos, o dinheiro deve ficar mais caro e os empreendedores precisam tomar mais cuidados.

2 – Conheça sempre o custo total da operação

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Em vez de se concentrar apenas nas questões relacionadas ao valor total do empréstimo que o banco oferece, ou então apenas se concentrar nos valores das parcelas mensais e do tempo de pagamento, é muito importante que o empreendedor conheça o custo efetivo total da operação.

Basicamente estamos falando do valor total que será pago pelo dinheiro que foi tomado. Como estamos falando de um negócio e não da vida pessoal de alguém, esse custo efetivo final acaba tendo impacto direto nos lucros da empresa. Quanto mais caro for, maior deverá ser o retorno do investimento para que essa operação faça algum sentido.

3 – Faça uma avaliação da capacidade de pagamento

Mesmo que a necessidade acabe sendo o grande motivador dos empreendedores quando eles vão ao mercado financeiro contratar um determinado tipo de empréstimo, é muito importante que o empreendedor, na figura de administrador do seu próprio negócio, avalie a capacidade de pagamento da empresa como um todo.

O valor da parcela que está sendo assumida a partir do momento que o contrato de empréstimo for assinado nunca deve comprometer o fluxo de caixa. Esse fluxo é representado pelo total de receitas (vendas ou faturamento) menos as despesas (aluguel, impostos, contador, fornecedores, salários, energia, internet...).

4 – Prefira os prazos menores de pagamento

A tendência é que as pessoas sempre busquem os empréstimos cujas parcelas que deverão ser pagas mensalmente são mais baixas, até mesmo de olho no comprometimento do fluxo de caixa. Mas isso normalmente acaba indicando que esse contrato de empréstimo vai demorar mais tempo para ser quitado, o que também pode se tornar um problema.

O ideal é evitar que os empréstimos sejam muito longos, especialmente diante de um cenário econômico que projeta algumas dificuldades para as empresas de uma forma geral. O comprometimento do crédito por muito tempo pode dificultar a vida das empresas, até mesmo quando elas precisam negociar com seus fornecedores ou quando elas precisam de mais crédito, como capital de giro.

5 – Faça um planejamento de aplicação do dinheiro

Tirando o crédito que acaba sendo tomado como capital de giro, que é justamente essa injeção de dinheiro que permite que o negócio se mantenha em funcionamento, todos os outros valores de crédito que são tomados devem ser direcionados a partir de um planejamento de pagamentos e investimentos.

Ou seja, se o empréstimo for tomado para o pagamento de determinadas contas ou fornecedores, trocando uma dívida mais cara por uma mais barata, é importante definir a ordem e a prioridade desses pagamentos. Caso o crédito seja tomado para investimento, é fundamental que esse dinheiro seja aplicado de forma rápida, pois dinheiro de empréstimo é muito caro para ficar parado.

6 – Avalie a saúde financeira da empresa

É muito importante também que esse seja um momento que o empreendedor olhe para o seu negócio e faça uma boa análise financeira, entendendo como estão as projeções de faturamento, como esse investimento pode impactar nesses valores, etc.

Tudo isso deve ser feito para garantir que o empréstimo cumpra o seu papel, que é o de permitir não apenas que o negócio se mantenha em funcionamento, mas também comece a render mais.

ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.