Empréstimo com garantia de moto: como funciona?
Entenda como estas linhas de crédito funcionam na prática para os clientes.
Os empréstimos com garantia estão inseridos dentro de uma categoria de linha de créditos que permitem com que as pessoas tenham acesso a dinheiro para o pagamento parcelado. Mas, ao invés de não exigir uma garantia, estes empréstimos utilizam um determinado bem do cliente para que seja inserido no contrato e que poderá ser buscado pelo credor no caso do não pagamento das parcelas.
Existem diferentes tipos de garantias que podem ser solicitadas no momento do fechamento de um empréstimo. E uma das possibilidades é buscar este crédito oferecendo em garantia a posse de uma motocicleta. Este é um dos veículos mais vendidos do Brasil e, por isso, pode se tornar uma porta de entrada para solicitação de crédito.
Como funciona o empréstimo com garantia de moto?
Do ponto de vista de quem vai receber o aporte financeiro como linha de crédito, o empréstimo com garantia de moto acaba funcionando de uma forma muito parecida com o empréstimo pessoal, consignado e outros tipos. O dinheiro solicitado cai diretamente na conta do cliente, que pode usar o valor de qualquer forma, sem ter que prestar contas.
O cliente da instituição financeira que solicita este empréstimo acaba se comprometendo com o pagamento do Custo Efetivo Total da operação, que é obtido a partir da soma do valor obtido e mais os juros e as taxas que são aplicadas. Este pagamento normalmente é feito através de parcelas mensais, por um determinado período de tempo.
No momento da assinatura do contrato, o cliente deve indicar a moto que vai ser utilizada como garantia. Normalmente os bancos fazem uma avaliação daquele bem em termos de valor de mercado. E o valor liberado como empréstimo acaba sendo atrelado diretamente a este valor reconhecido da moto.
O valor do empréstimo será definido pelo banco. Alguns conseguem liberar 100% do valor do bem como empréstimo, enquanto que outros estipulam uma porcentagem menor, mas que também acabará sendo atrelado ao bem em questão.
O que acontece com a moto no momento da assinatura do contrato de empréstimo com garantia?
A partir do momento que o cliente solicita um empréstimo e indica, através de um contrato, uma moto como garantia da operação de uma forma geral, ela acaba passando por um processo que se chama alienação. Na prática, isso significa que o banco em questão passa a ser dono da moto junto com o titular. Mas o direito de posse do bem acaba surgindo apenas a partir do momento que existe uma quebra de contrato ou de acordo, que basicamente é caracterizado pelos não pagamentos das parcelas.
Durante o pagamento do empréstimo, quando as parcelas não estão atrasadas, o cliente pode utilizar a moto normalmente. Mas ele fica impedido de se desfazer do bem. Ou seja, a moto não pode ser legalmente vendida, pois a partir do momento que houver uma solicitação de transferência de titularidade, ela será barrada em virtude desta restrição.
Vantagens do empréstimo com garantia de moto
Assim como boa parte dos empréstimos que exigem algum tipo de garantia, quando ele é comparado com os empréstimos pessoais ele acaba sendo, na grande maioria dos casos, mais barato em relação aos juros cobrados. Como a garantia acaba reduzindo as chances de inadimplência, os bancos podem acabar reduzindo os custos da operação de uma forma geral.
Além disso, os empréstimos com garantia de moto ou de outros tipos de veículos geralmente oferecem prazos de pagamento maiores do que os empréstimos pessoais, ficando comparado com o período que normalmente é oferecido para os empréstimos consignados.
Quais são as condições que precisam ser atendidas para este tipo de empréstimo?
Antes de mais nada, para que uma moto possa ser colocada em um contrato de empréstimo como garantia, o bem precisa estar no nome de quem está solicitando o dinheiro e que vai assinar o contrato junto ao banco. Além disso, essa moto precisa estar quitada, sem qualquer tipo de dívida relacionada a financiamento.
O bem também não pode estar atrelado a qualquer outro tipo de operação de alienação. E, mesmo com um bem de garantia, o cliente terá que comprovar uma renda que seja compatível com os valores das parcelas, além de ter um bom