Quanto eu consigo de empréstimo ganhando salário mínimo?
Confira quais são os valores que normalmente são liberados para as pessoas que recebem estes valores.
O salário mínimo deveria ser o mínimo que um trabalhador, aposentado ou pensionista recebe como remuneração ou como gratificação. Esse é um valor importante, considerado como uma referência para toda a economia, e que normalmente é definido pelo governo federal.
Para a grande maioria da população, este é um valor que acaba trazendo uma série de desafios em termos de sustentação. As pessoas precisam pagar todas suas contas básicas de consumo e ainda precisam se alimentar e ter o mínimo de dignidade com um valor considerado baixo para os padrões de vida e para os preços praticados de uma forma geral.
Muitos trabalhadores, ao longo de todo o seu tempo de jornada ativa, conseguem ter ganhos que ficam acima do salário mínimo. Mas as empresas que pagam este valor como salário podem acabar oferecendo alguns benefícios que ajudam a aliviar um pouco no pagamento das contas, como vale refeição, vale alimentação, ajudas de custos, etc.
Mas a situação acaba se tornando diferente na vida dos aposentados. De uma forma geral, essas pessoas já estão no fim da sua vida produtiva. Ou seja, para elas pode ser complicado manter uma rotina de trabalho depois de uma certa idade. E as atuais regras de aposentadoria acabam mantendo muitos trabalhadores justamente nesta linha de recebimento apenas do salário mínimo.
E esses aposentados, para conseguir adquirir alguma coisa, ou mesmo conseguir fazer o pagamento das suas contas do dia a dia, acabam recorrendo, na maioria dos casos, aos empréstimos. E, com o advento do empréstimo consignado, eles acabaram se tornando bastante populares.
Confira alguns valores que acabam sendo utilizados como referência para entender quanto uma pessoa que ganha salário mínimo, especialmente os aposentados, consegue obter de empréstimo?
Empréstimos consignados para quem recebe 1 salário mínimo
No caso dos empréstimos consignados, existe um limite que acaba sendo imposto pelo governo federal, que é materializado como a margem do consignado. Ela foi criada justamente pensando em criar uma trava para que os aposentados e pensionistas do INSS não comprometam todo o seu rendimento com o pagamento das parcelas dos impostos.
Como o empréstimo consignado, na maioria dos casos, é oferecido justamente para quem recebe através do INSS, que garante um fluxo confiável de pagamento, existe uma margem de consignado que foi definida em 35% para este público. Esse valor leva em consideração o quanto as pessoas recebem, em termos de pagamento, como remuneração, e os valores das parcelas dos pagamentos do empréstimo.
Como atualmente o valor do salário mínimo no Brasil é de R$ 1.412,00, o máximo que um aposentado ou pensionista pode comprometer dos seus rendimentos é R$ 494,20. Lembrando que esse valor leva em consideração todas as parcelas pagas de empréstimos consignados, que pode ser apenas de uma operação ou de mais uma, somadas.
Empréstimos consignados para quem recebe 1 salário mínimo
No caso dos empréstimos pessoais, mesmo que sejam oferecidos para aposentados ou para pensionistas, essas regras acabam sendo aplicadas de uma forma diferente. Na prática, não existe uma regra que bloqueie a possibilidade das pessoas que recebem um salário mínimo comprometer todos os seus ganhos com o pagamento das parcelas dos empréstimos pessoais.
Mas, as instituições financeiras que oferecem este tipo de crédito para os clientes, querem reduzir ao máximo as chances de inadimplência, ao mesmo tempo que elas precisam continuar oferecendo empréstimos pois seus negócios dependem disso. Portanto, elas acabam criando suas próprias regras e travas para evitar emprestar dinheiro para quem já está com suas contas muito comprometidas.
Por isso, não existe um valor fixo que pode ser indicado como máximo de empréstimo pessoal liberado para quem recebe como remuneração um salário mínimo. Mas normalmente os bancos acabam levando em consideração essas margens indicadas como referência pelo governo. Na prática, os bancos costumam não liberar créditos cujas parcelas somem mais do que 40% dos rendimentos declarados.
Lembrando que, nos dias de hoje, os sistemas estão interligados, e os bancos acabam tendo acesso a uma série de dados e de informações sobre a vida financeira dos clientes. Por isso, muitas vezes eles levam em consideração também outras operações e contratos que já estão comprometendo os rendimentos, para liberar ou não um novo empréstimo.