Como ficar rico? Confira ensinamentos milenares do livro O Homem mais Rico da Babilônia

O Homem mais Rico da Babilônia geralmente é encontrado nos dias de hoje como um livro, mas na verdade é um conjunto de parábolas que foram escritas a partir do ano de 1926 e que foram distribuídas, na época, em forma de panfletos. Os principais locais onde era possível encontrar estes escritos eram bancos e também companhias de seguro norte-americanas, locais nos quais as pessoas normalmente tinham uma maior preocupação com dinheiro mas que, nesta época, não costumam ser acessadas pela maior parte da população.

A coletânea foi escrita por George Samuel Clason, um norte-americano que frequentou a University of Nebraska e serviu no exército americano durante a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos. Acabou indo para a área editorial, fundando uma empresa chamada Clason Map-Company of Denver, no Colorado, e que teve como primeiro grande lançamento um grande atlas rodoviário dos Estados Unidos e do Canadá.

Mas a sua obra que acabou se tornando mais famosa e conhecida no mundo foram realmente os panfletos que eram distribuídos nas instituições financeiras e que depois foram condenados no livro O Homem mais Rico da Babilônia.

Os escritos contam com um personagem que é considerado como fio condutor dos ensinamentos, chamado Akad, que fez fortuna mas que começou de uma forma muito humilde, sendo filho de comerciantes na Babilônia.

Confira alguns dos principais ensinamentos do livro que acabaram se tornando clássico do mundo das finanças:

Faça o dinheiro crescer

A primeira grande lição do livro é que as pessoas precisam aprender, o mais rápido possível, a fazer o seu dinheiro crescer, independentemente da fonte de renda que ela tenha inicialmente. O conceito é simples, mas que é cada vez mais difícil de ser seguido no mundo que vivemos nos dias de hoje: gastar sempre menos do que se ganha.

“Isso significa que para cada dez moedas de ouro que colocarmos em nossa bolsa, não devemos retirar para uso próprio mais do que nove. Com o tempo, a nossa bolsa começará a ficar cheia.”

Essa lição deixa claro que o hábito de guardar dinheiro pode começar a qualquer momento, separando uma pequena parte. Mesmo que ela seja pequena comparada com os objetivos e as ambições das pessoas.

Controle seus gastos

O personagem do livro, em determinado momento, é questionado sobre como pode ser possível guardar dinheiro se a renda da maioria das pessoas mal dá para o pagamento das despesas necessárias. E ele explica que a tendência é de que as despesas aumentem na medida em que as pessoas começam a ganhar mais, mas que isso pode ser modificado a partir de uma mudança de pensamento.

O livro ensina que é fundamental deixar de confundir despesas necessárias com desejos. É importante examinar a forma como a pessoa vive e conseguir identificar gargalos por onde o dinheiro escorre.

Multiplique os rendimentos

A partir do momento em que as pessoas conseguem iniciar o hábito de economizar, ao mesmo tempo que exerce um maior controle dos seus gastos para que elas não acabem perdendo dinheiro, é importante começar a olhar para o patrimônio e pensar em uma forma de fazer com que o dinheiro renda.

“O homem deve medir sua riqueza não pelas moedas que consegue juntar, mas pelos lucros que essa soma pode produzir.”

Com isso, o livro ensina que não basta apenas guardar o dinheiro, é muito importante começar a olhar para os valores e pensar em formas de fazer com que eles trabalhem para gerar novos rendimentos.

Proteja seu tesouro

Uma outra lição importante que é ensinada ao longo do livro também está relacionada a proteção. As pessoas que conseguem acumular uma determinada quantidade de dinheiro também devem tomar determinadas atitudes para proteger o sue tesouro de possíveis perdas. Um conselho que o personagem Arkad dá é que as pessoas nunca devem confiar demais apenas nos seus conhecimentos, porque elas podem acabar destinando os recursos para algo perigoso.

Basicamente isso está relacionado a forma como as pessoas escolhem suas opções de investimento e a importância de sempre estar aprendendo mais.