Como financiar um carro: Saiba o que as financeiras geralmente pedem

O financiamento é uma das formas mais populares de adquirir um novo veículo no mercado nacional, podendo ser tanto um carro zero km como também as opções de veículo seminovos ou usados. Afinal de contas, o Brasil é país que se tornou conhecido no cenário global por realmente ter os preços dos carros mais elevados, e isso dificulta uma compra à vista ou simplesmente parcelada em poucas vezes.

O financiamento, quase sempre, é feito por uma empresa que atua no segmento financeiro da economia e que não é a mesma empresa na qual a pessoa vai, de fato, comprar o seu veículo. É claro que, em muitos casos, as pessoas realmente vão acabar lidando com empresas que fazem parte do mesmo grupo, mas mesmo nestes casos elas costumam ser separadas. É o caso das financeiras que atuam em nome das montadoras de carros, por exemplo, já que são tipos de negócios completamente diferentes.

Como funciona a operação de financiamento?

Mesmo que os clientes possam achar que se trata de uma operação muito diferente daquelas em que as pessoas pegam dinheiro emprestado do banco, o financiamento é basicamente um tipo de empréstimo, no qual a financeira repassa o valor integral da venda do veículo para a revendedora e acaba se tornando responsável pela cobrança do cliente.

Existem até mesmo algumas modalidades de financiamento de veículos que podem ser feitos em uma ordem diferente. Geralmente os clientes chegam na revendedora, escolhem o carro desejado, e depois enviam uma proposta para a financeira em relação ao valor daquele carro. Mas o procedimento também pode acontecer com o cliente conseguindo uma carta de crédito, já financiada, e depois ir escolher o carro que mais lhe interesse pagando com a quele valor liberado.

Como solicitar um financiamento de carro?

Em termos práticos, o financiamento de um carro deve ser solicitado pelo cliente a uma instituição financeira. Quando a compra de um carro é feita, essas revendedoras geralmente contam com algumas instituições que acabam sendo suas parceiras. Neste caso, a proposta de financiamento acaba sendo enviada por eles, mas sempre com todos os documentos do cliente. Inclusive é o cliente que vai dar a palavra final sobre o financiamento, assinando os documentos.

No caso do cliente estar fazendo uma compra de um veículo nas lojas, sem que ele tenha contato direto com a financeira, este se torna um representante e deve fornecer todas as informações essências para que os clientes fechem o negócio. Além do valor total do veículo, eles também precisam fazer simulações em relação a quantidade de parcelas, e também informar o valor final, já contando com todos os juros, para o comprador.

No momento do financiamento, uma das principais escolhas que devem ser feitas pelo cliente é com relação a quantidade de parcelas que as pessoas vão querer pagar este novo bem. Existem diversas opções, sendo que elas mudam de acordo com a financeira. Mas, na média, o parcelamento geralmente é feito em até 60 vezes.

Alguns fatores podem acabar interferindo na quantidade total de parcelas oferecidas aos clientes. A renda, por exemplo, pode acabar definindo uma parcela máxima que será aprovada pela financeira, com o objetivo de não comprometer demais os rendimentos e também para reduzir o risco de inadimplência. Além disso, o valor de entrada também acaba interferindo diretamente nesta negociação.

Documentos necessários para financiar um veículo

No momento em que os clientes vão financiar um carro, eles precisam estar de posse de alguns documentos que acabam sendo fundamentais neste procedimento. Dentre os mais comuns estão os seguintes:

• Documento de identidade, podendo ser o RG ou a própria Carteira Nacional de Habilitação do comprador;
• CPF;
• Comprovante do estado civil;
• Comprovante de rendimentos.

Este último conjunto de documentos sempre vai depender muito de acordo com a situação do comprador. Caso ele trabalhe de forma convencional, como funcionário registrado na carteira, geralmente os contracheques acabam endo suficientes. Caso as pessoas trabalhem por conta própria, as empresas podem acabar exigindo mais documentos, como holerites, comprovações de movimentações de conta, etc.