Criptomoedas: confira as moedas mais negociadas pelos investidores brasileiros
Confira a lista das moedas digitais mais populares de acordo com levantamento feito pela Receita.
Mesmo a partir da regulamentação das criptomoedas pelo governo brasileiro e com o aumento da quantidade de opções que permitem com que pessoas que não tenham muita familiaridade com criptomoedas comecem a fazer investimentos, como a partir dos bancos digitais, a Receita Federal registrou uma redução na movimentação com este tipo de ativo financeiro no primeiro semestre de 2023, quando comparado com o mesmo período do ano passado.
De acordo com os dados que foram divulgados pela Receita Federal ainda neste ano, os brasileiros fizeram transações com 56 criptomoedas diferentes, totalizando mais de operações que foram reportadas por aproximadamente 374 mil pessoas física se jurídicas, sendo a grande maioria do primeiro grupo.
De acordo com os dados e com as informações que são divulgadas pela Receita Federal, confira as criptomoedas mais populares entre os brasileiros, levando em consideração a quantidade de transações que foram registradas.
Bitcoin (BTC)
Aquela que foi considerada como a primeira grande criptomoeda do mundo e que se tornou uma referência para criação de outras moedas seguindo os mesmos moldes, a Bitcoin segue dominando o mercado de uma forma geral, chegando a cerca de metade de todas as transações que são feitas com as moedas descentralizadas. Além disso, pesquisas indicam que o Bitcoin acaba correspondendo a cerca de 40% de todo o mercado, lembrando que existem atualmente centenas de moedas que existem apenas no mundo virtual.
Ethereum (ETH)
A 2ª moeda cripto mais popular do mundo acaba ficando muito atrás da primeira colocada, que é o Bitcoin. Mesmo assim, essa moeda não pode ser descartada em termos de importância e de quantidade de movimentações. A Receita estima que foram movimentados mais de R$ 640 milhões apenas utilizando a ETH. Mesmo assim, a participação desta moeda no Brasil ainda fica abaixo da média da participação global.
Tether (USDT)
Já a moeda que aparece na 3ª colocação em termos de quantidades de movimentações no Brasil também ocupa a mesma posição em relação ao mundo. Ela é considerada como uma stablecoin pareada ao dólar, oferecendo uma alternativa para dolarização do patrimônio para os brasileiros. De acordo com os dados que foram levantados e divulgados pela Receita Federal, a moeda correspondeu a cerca de R$ 8,7 milhões por investidores nacionais.
XRP
Essa criptomoeda na verdade é o token nativo da Ripple Labs, uma empresa que desenvolve uma ponte entre o ecossistema cripto e o sistema financeiro tradicional. Essa empresa já teve que travar uma longa batalha com a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) para garantir que ela continue existindo. Mesmo diante de todas as incertezas que acabam cercando o valor desta moeda, ela ainda segue se mantendo no TOP 10 tanto entre os brasileiros como também no mundo.
Cardano (ADA)
Essa moeda acaba chamando a atenção e até mesmo conseguindo se diferenciar das demais por ter conseguido criar uma comunidade apaixonada e fiel na internet de uma forma geral, especialmente nos fóruns especializados. E isso faz com que a moeda acaba se tornando bastante popular entre os investidores brasileiros. Mesmo conseguindo estar no Top 10, essa moeda, em termos de desenvolvimento tecnológico e expansão do ecossistema, a Cardano ainda pode ser considerado como menos desenvolvida do que outras criptomoedas que podem ser encontradas no mercado.
Litecoin (LTC)
A Litecoin está inserida dentre aquelas criptos que podem ser consideradas como uma das primeiras, sendo criada praticamente em um período muito próximo ao desenvolvimento da Bitcoin. Quando ela foi lançada no mercado, era tratada como a “prata digital”, em comparação com o BTC, que era chamado de “ouro digital”. Mas com o passar do tempo foi perdendo relevância no mercado. Mesmo assim ainda segue se mantendo como uma das mais populares.
Dogecoin (DOGE)
Ela é uma memcoin que acabou se tornando popular no mundo inteiro em virtude de ter como seu principal patrono o Elon Musk, o homem mais rico do mundo e também um dos mais influentes. De acordo com os dados emitidos pela Receita Federal, essa moeda acabou sendo responsável por pouco mais de R$ 25 milhões apenas aqui no Brasil, deixando ela em sétima posição no ranking geral.