Desemprego: 5 dicas de planejamento financeiro para superar o momento

O desemprego é um dos piores medos de qualquer pessoa vivendo na nossa atual sociedade. Afinal de contas, ele basicamente ainda é a principal forma de sustento adotada pelas pessoas para que elas consigam viver, ou pelo menos sobreviver, em um mundo capitalista no qual todo mundo realmente precisa de dinheiro para pagar o básico.

Nos últimos anos vivemos momentos de turbulência econômica, causado tanto por fatores locais do Brasil como também diante deum cenário econômico e político mundial muito desfavorável. Atualmente países como emergentes estão conseguindo se recuperar, criando novas vagas de emprego, mas que ainda não são suficientes para atender toda uma população.

Mesmo assim, criação de vagas novas não significa estabilidade, e perder o emprego ainda é uma possibilidade para grande parte dos trabalhadores. Ainda mais no mundo atual, no qual coisas mudam muito rapidamente e com as empresas cada vez mais buscando formas de conseguir continuar tocando seus negócios pagando o menor custo possível e obtendo maiores lucros.

Quem perde o emprego sofre, mas é preciso sempre ter em mente que as oportunidades existem no mundo e que elas precisam adequar a sua vida, pensando sempre que este é, na grande maioria dos casos, um momento de passagem que vai ser superado. É preciso se preparar financeiramente para não passar por sérios apertos enquanto estiver na busca por uma nova vaga.

Confira algumas dicas financeiras de planejamento para quem fica desempregado:

Coloque no papel um planejamento

Antes de mais nada, é muito importante encarar o problema de frente. Muitas pessoas evitam pensar na situação por puro medo dos dados que se apresentarão diante delas, mas é importante ter em mente a situação real. E isso começa com um planejamento a partir das informações concretas sobre a situação financeira.

Crie um espaço para colocar todos os recebíveis a partir da demissão, incluindo férias, 13º proporcional, FGTS, e ainda o seguro-desemprego. Fundos de emergência também devem ser colocados na jogada. Depois, defina o tempo em que estes recursos estarão disponíveis, divida ao longo dos meses adiante para ter um orçamento médio, ou seja, o que será possível gastar neste período.

Revise todos os seus gastos mensais

Na grande maioria dos casos, será preciso fazer cortes. Afinal de contas, os seguros pagos geralmente são menores do que o salário que a pessoa recebia. Além disso, é importante fazer com que todo o dinheiro dure o maior tempo possível, já que as pessoas acabam não conseguindo prever quanto tempo ficarão paradas. Por isso, comece cortando todos os gastos que são considerados como supérfluos.

Dentre os itens que podem ser citados para revisão nesta lista estão despesas como TV a cabo, refeições fora de casa, faxineira ou salão de beleza, etc. Também é importante pensar em formas de reduzir os custos e as despesas fixas, como água, luz, internet e telefonia de uma forma geral.

Revise os pagamentos das dívidas

Este infelizmente é o momento no qual as pessoas acabam contraindo as dívidas, mas realmente os gastos com o dia a dia acabam se sobrepondo. Neste caso, se a pessoa tiver um fundo de emergência, pode ser utilizado para quitar algumas dessas dívidas e antecipar pagamentos que faça com que ela tenha algum fôlego pelos próximos meses. Mas não é o momento de negociar novos acordos, pois a possibilidade de que eles simplesmente nãos sejam pagos é grande.

Pare de usar o crédito

Neste momento, é muito importante que as pessoas consigam parar de fazer novas dívidas, mesmo aquelas que geralmente fazem parte do orçamento doméstico, como é o caso das faturas dos cartões. O mais recomendado é que as pessoas simplesmente deixem de lado o cartão e comecem apenas a viver com aquele dinheiro definido como o orçamento, para evitar cair na tentação e gastar mais ou assumir parcelamentos muito extensos.

Crie novas fontes de renda

Enquanto a pessoa estiver procurando emprego, pode ser o momento de pensar em novas fontes de renda. Mas é importante não utilizar o dinheiro que será recebido para investimento em uma nova atividade, pois ele poderá fazer falta adiante. Mas, caso exista um fundo de emergência, ele poderá ser utilizado para iniciar um negócio pequeno neste momento.