Gás de Cozinha está mais caro em quase todo o Brasil. Confira os valores.

Veja onde ficou mais caro cozinhar.

Publicado em 09/05/2023 por Rodrigo Duarte.

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Uma notícia ruim para o bolso da grande maioria dos brasileiros. O gás de cozinha está ficando mais caro em praticamente todo território nacional. De acordo com um levantamento feito nesta semana, o recurso, que é considerado essencial para as famílias de uma forma geral, teve aumento de preços em 17 estados diferentes do Brasil e também no Distrito Federal.

Gás de Cozinha está mais caro em quase todo o Brasil. Confira os valores.

O aumento está acontecendo em virtude da unificação das alíquotas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que começou a valer no dia 1º de maio. O resultado desta medida acabou se mostrando presente nos levantamentos semanais de preços que foram observados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Na média nacional, que leva em consideração uma pesquisa feita pela Agência em relação aos preços finais do botijão que está sendo vendido em todas as cidades, os valores referentes ao de 13kg, que é o mais utilizado nas cozinhas brasileiras, está passando de R$ 107,54 para R$ 108,13.

Dentre as pesquisas que foram feitas, o estado de Sergipe acaba apresentando o maior aumento entre todos os estados que, de fato, registraram uma subida nos preços que estão sendo cobrados pelo gás. Neste estado, o valor médio para o gás de 13kg subiu em R$ 5,17. Também houveram queda nos preços do gás em alguns estados, sendo que a maior baixa ficou com o estado de Rio Grande do Norte, com R$ 0,69 de baixa na média.

De acordo com a pesquisa da ANP, confia as variações dos preços no botijão do gás de cozinha de 13kg em cada um dos estados brasileiros:

  • Sergipe: 5,17
  • Amapá: 3,23
  • Pernambuco: 1,47
  • Mato Grosso do Sul: 1,30
  • Rio Grande do Sul: 1,17
  • São Paulo: 1,16
  • Rio de Janeiro: 0,96
  • Tocantins: 0,95
  • Rondônia: 0,91
  • Pará: 0,64
  • Goiás: 0,50
  • Piauí: 0,48
  • Bahia: 0,26
  • Minas Gerais: 0,24
  • Mato Grosso: 0,13
  • Espírito Santo: 0,13
  • Amazonas: 0,12
  • Distrito Federal: 0,01
  • Acre: -0,14
  • Santa Catarina: -0,18
  • Paraná: -0,19
  • Maranhão: -0,20
  • Roraima: -0,28
  • Ceará: -0,30
  • Alagoas: -0,37
  • Paraíba: -0,41
  • Rio Grande do Norte: -0,69
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Confira o ranking dos estados que possuem, na média, os valores mais caros, também em relação aos valores médios cobrados pelo botijão de 13 kg:

  • Roraima: 129,63
  • Rondônia: 125,09
  • Mato Grosso: 125,03
  • Amazonas: 124,75
  • Tocantins: 123,02
  • Santa Catarina: 122,59
  • Acre: 120,20
  • Amapá: 118,72
  • Pará: 114,08
  • Bahia: 111,58
  • Goiás: 111,56
  • Minas Gerais: 111,08
  • Paraíba: 110,79
  • Rio Grande do Norte: 110,67
  • Piauí: 109,88
  • Ceará: 109,14
  • Rio Grande do Sul: 108,78
  • Paraná: 106,42
  • São Paulo: 106,38
  • Sergipe: 105,63
  • Mato Grosso do Sul: 105,34
  • Maranhão: 103,67
  • Espírito Santo: 101,53
  • Distrito Federal: 101,39
  • Alagoas: 100,87
  • Pernambuco: 99,33
  • Rio de Janeiro: 96,06

Entenda o que foi a mudança do ICMS

A mudança que está provocando os aumentos e também algumas quedas nos preços que estão sendo cobrados pelo botijão de gás foi provocada a partir de um movimento feito pelo governo que mudou a forma como o ICMS, um dos impostos que mais incidem sobre os bens de consumo no país, é cobrado sobre o gás de cozinha.

Anteriormente, o ICMS estava sendo cobrado em valores percentuais, que variava de estado para estado. Agora, ele passou a ser fixo. A fixação de uma alíquota única para combustíveis estava prevista como parte de acordo fechado entre Estados, Distrito Federal e União, homologado no fim do ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em busca de dar fim a um impasse acerca do tributo — era possível comprar o combustível em um estado com impostos mais baixos para revendê-lo em outro.

Mesmo tendo sido uma mudança que passou a valar neste ano, a alíquota faz parte de uma lei que foi aprovada no ano passado, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, que limitou o percentual do ICMS a ser cobrado pelos Estados sobre os setores de combustíveis, gás, energia, comunicações e transporte coletivo.

ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.