Qual o teto de pagamento do INSS em 2025? Confira os valores
Informações são importantes para quem recebe valores do Instituto que estão acima do salário-mínimo.
O Instituto Nacional do Seguro Social, mais conhecido apenas pela sua sigla INSS, é atualmente o órgão federal responsável pelas questões sociais e previdenciárias dos contribuintes de uma forma geral. É através dessa instituição que os trabalhadores, por exemplo, podem solicitar e passar a receber suas aposentadorias. Mas esse acaba sendo apenas um dos diversos benefícios e seguros oferecidos.

Os valores que são liberados, na forma de pagamentos, variam de acordo com o tipo de benefício que está sendo solicitado, sendo que cada um conta com suas próprias regras. Mas uma das características do INSS é que ele possui um teto, que é basicamente o valor máximo que as pessoas podem receber mensalmente, independente do benefício solicitado.
Esse teto foi criado justamente para evitar que o sistema tenha grandes discrepâncias em relação aos valores pagos, especialmente para os benefícios que são considerados para a vida toda, como a aposentadoria. Esse teto é um valor que vai sendo atualizado, normalmente uma vez por ano, acompanhando especialmente a inflação e também o valor do salário-mínimo, que é considerado como uma das bases da economia.
Saiba mais sobre como funciona esse teto do INSS e os valores que estão sendo levados em consideração para esse ano de 2025:
O que é o teto do INSS?
O teto do INSS, que também pode ser chamado de teto previdenciário, pode ser considerado como o valor máximo que um beneficiário pode receber em seus pagamentos vindos da Previdência Social. Com isso, ele acaba sendo aplicado para os mais variados pagamentos feitos pelo Instituto, incluindo aposentadoria, auxílio-doença e pensão por morte, entre outros.
De acordo com as leis que definem as regras do funcionamento do INSS de uma forma geral, junto com todo o sistema previdenciário, todos os anos esse valor deve passar por uma correção, tendo como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Em 2024, a correção pelo índice foi de 4,77% e vale desde o dia 1º de janeiro de 2025.
Como ficou o teto do INSS para o ano de 2025?
Para esse ano de 2025, depois que foram anunciados e feitos os devidos reajustes no salário-mínimo, o valor máximo que está sendo pago para os beneficiários ficou em R$ 8.157,41. O reajuste ficou em 4,77%, maior do que o registrado no ano de 2024, quando o índice ficou em 3,71%.
Nos anos de 2023 e, no ano de 2022, o reajuste acabou ficando maior justamente em função do resultado da economia nesses mesmos anos, que acabou sendo muito ruim em decorrência de uma série de acontecimentos tanto aqui no Brasil quanto no resto do mundo. Em 2023, o índice ficou em 8,9%, com o teto sendo fixado em R$ 7.507,49 e no ano de 2022 o índice ficou em 10,18%, com o teto passando para R$ 7.087,22.
Como receber o teto do INSS?
Esse valor considerado como o máximo que uma pessoa pode receber em relação aos pagamentos que são feitos pelo INSS mensalmente é muito maior do que o valor que a grande maioria das pessoas recebe. E isso acontece em virtude das regras e dos cálculos previdenciários criados e que, nos últimos anos, acabaram reduzindo muito os valores e as possibilidades que os contribuintes possuem de obter um bom valor de aposentadoria.
No caso da aposentadoria, que acaba sendo o principal benefício pago pelo INSS e um dos mais importantes na vida dos trabalhadores, existem diversos fatores que são levados em consideração para o cálculo final, incluindo:
- Divisor mínimo;
- Fator previdenciário;
- Idade;
- Média do salário;
- Categoria da aposentadoria;
- Tempo de contribuição.
Na última grande reforma da previdência, diversas dessas regras foram alteradas novamente, com o objetivo de permitir que o sistema siga em funcionamento, uma vez que, cada vez mais, existe uma grande quantidade de pessoas recebendo pagamentos do sistema previdenciário, e por mais tempo, devido ao aumento da expectativa de vida.
Como funcionava o teto do INSS antes da reforma da previdência?
Antes das mudanças drásticas que foram feitas com a reforma da previdência, no ano de 2019, o cálculo para estabelecer o valor a receber era feito sobre todos os salários por tempo de contribuição e depois tirava 20% dos salários menores. Agora, com as novas regras sendo aplicadas, esse cálculo leva em consideração esses salários menores. Assim, ficou mais difícil alcançar o teto do INSS.
Atualmente, a conta básica feita, levando em consideração a situação de um trabalhador que não entra em nenhuma situação especial, é a seguinte:
- Soma-se todos os salários de contribuição a partir de julho de 1994;
- Divide-se o total pelo número de contribuições;
- Aplica-se 60% da média obtida;
- Acrescenta-se 2% por cada ano que exceder 15 anos de contribuição para mulheres e 20 anos para homens.