6 dicas para iniciar um plano de aposentadoria privada
Saiba como começar a planejar o futuro sem depender apenas das opções do governo.
O planejamento da aposentadoria passa, cada vez mais, por um planejamento pessoal que não leve em consideração apenas as opções oferecidas pelas instituições públicas. Com o aumento da quantidade de pessoas que vivem durante a fase na qual elas não mais contribuem para os institutos responsáveis pelas aposentadorias, se torna cada vez mais importante a adoção de planos de aposentadoria privados.
De uma forma geral, os planos de previdência ou de aposentadoria privada nada mais são do que opções de investimento. Portanto, é um dinheiro que a pessoa vai separando durante um determinado tempo e colocando em opções quão trazer algum retorno. Uma das principais características destes investimentos é justamente o fato deles trazerem retorno a longo prazo.
Além disso, eles também são pensados para que não existam retiradas deste fundo ao longo do caminho. É mais ou menos como o dinheiro que o trabalhador acaba pagando todos os meses para o INSS para sua aposentadoria. Mesmo que ele tenha acesso a determinados recursos, como o fundo de garantia, ele não pode pegar o dinheiro que é destinado para sua aposentadoria, apenas quando ele de fato se aposentar.
Para quem está pensando em iniciar um plano de aposentadoria privada, confira algumas dicas:
Defina o objetivo
Para uma aposentadoria, o primeiro passo é definir com clareza um objetivo para que isso de fato aconteça. Por exemplo, normalmente as pessoas acabam se aposentando apenas depois e uma determinada idade ou depois que elas atingem uma determinada quantidade de anos trabalhando. Essa é uma informação importante, pois vai acabar definindo o tipo de previdência privada que a pessoa vai fazer e, principalmente, a quantidade de dinheiro que vai precisar ser separada apenas para isso.
Leve sempre em consideração o orçamento
Este dinheiro que será utilizado para formar o fundo de aposentadoria privada vai acabar saindo do orçamento do dia a dia. Por isso, é muito importante que as pessoas façam os cálculos necessários para que esta parcela não comprometa a sua saúde financeira. Neste caso, a dica é sempre fazer uma projeção dos ganhos futuros e definir um percentual de aporte todos os meses. Mas antes de iniciar um plano destes, é muito importante estar com as finanças organizadas, especialmente sem dívidas atrasadas.
Escolha uma modalidade
Existem diferentes modalidades de previdência que podem ser escolhidas, sendo que cada uma delas conta com suas próprias características. Basicamente existem dois grandes grupos, sendo que os produtos geralmente acabam sendo enquadrados em um deles:
PGBL: O PGBL é uma opção para quem declara o Imposto de Renda pelo formulário completo. A vantagem é que as contribuições ao plano podem ser deduzidas da base de cálculo do imposto na declaração de ajuste anual do IR até o limite de 12% da renda bruta anual tributável para aqueles que contribuem também para a Previdência Oficial (INSS ou regime similar). No entanto, neste tipo de plano, a tributação no momento do resgate incide sobre o valor total resgatado.
VGBL: O VGBL é uma opção para quem é isento, declara o Imposto de Renda pelo formulário simplificado ou já atingiu o limite máximo de 12% de dedução fiscal oferecido pelo PGBL. Por não oferecer a possibilidade de dedução das contribuições, a vantagem do VGBL é que a tributação do IR, no momento da retirada do dinheiro, incide apenas sobre os rendimentos das contribuições.
Faça um aporte inicial
Uma boa forma de iniciar um plano de aposentadoria inicial é fazer um aporte maior no começo, já que este dinheiro é o que vai acabar rendendo mais tempo e permite com que os aportes mensais sejam menores. Pode ser interessante, por exemplo, utilizar dinheiro de uma herança ou qualquer outro valor maior que geralmente as pessoas acabam recebendo em algum momento das suas vidas.
Simule diferentes cenários
É interessante também simular diferentes cenários para conseguir definir qual será o seu maior plano de aposentadoria. Estes cenários devem levar em consideração diferentes opções de anos para que a pessoa comece de fato a receber o dinheiro, o tempo que ela pretende ter o dinheiro e se ela acha melhor receber uma determinada quantidade de dinheiro todos os meses ou se pretende fazer uma retirada de vez.
Complemente com o INSS
Por último, o INSS ainda é considerado como um bom plano de aposentadoria em relação aos aportes que precisam ser feitos todos os meses e também as outras coberturas que ele oferece, por isso é interessante utilizar a previdência privada como um complemento.