6 investimentos que são isentos do Imposto de Renda
Confira algumas opções que não precisam ser declaradas na IR.
Quando alguém decide fazer um determinado tipo de investimento, o principal objetivo sempre é obter rendimentos a partir do montante que acaba sendo aplicado em uma ou mais opções. Entende-se por rendimentos todos os valores que são pagos para os clientes a partir dos valores que ele investe. Em determinados casos, pode ser que um determinado investimento gere perdas para o cliente, ou seja, quando ele acaba perdendo parte do valor original.
Mas além dos rendimentos, existe uma informação sempre muito importante que deve ser obtida pelos investidores que é com relação a todos os tipos de impostos e taxas que acabam incidindo sobre as operações de investimento e também dos rendimentos de uma forma geral. O Imposto de Renda, por exemplo, geralmente fica com uma parte dos ganhos que uma pessoa acaba obtendo ao longo de um determinado período com seus investimentos.
Mas existem algumas opções que são oferecidas no mercado e que são consideradas como isentas do Imposto de Renda, que basicamente são aquelas que não acabam tendo sobre seus rendimentos incidência de IR. Mas, mesmo que os investimentos não sejam tributáveis, os especialistas recomendam a sua declaração, pois isso ajuda a Receita Federal a acompanhar a evolução patrimonial do cidadão, reduzindo assim os riscos dele ser chamado para dar alguma explicação.
Confira alguns investimentos que são atualmente considerados como isento do Imposto de Renda:
Poupança
Um dos investimentos mais populares do Brasil, sendo que muitos acabam nem levando em consideração essa aplicação como um investimento, e sim apenas como uma conta para guardar uma determinada quantidade de dinheiro e ter algum tipo de rendimento. O problema é que o retorno do dinheiro que fica parado na conta acaba sendo menor inclusive do que a inflação.
Letras de crédito imobiliário (LCI) e letras de crédito do agronegócio (LCA)
Investimento do tipo renda fixa que tem como principal objetivo arrecadar dinheiro para que possa ser investido em projetos no setor Imobiliário ou do Agronegócio, dependendo do tipo de letra escolhida. Este investimento funciona basicamente como um empréstimo, no qual as pessoas física acabam disponibilizando uma determinada quantidade de dinheiro para os bancos e instituições financeiras, com os clientes recebendo uma determinada taxa de retorno.
Debêntures incentivadas
Mais um tipo de empréstimo que funciona de uma forma muito parecida com as letras anteriores. As pessoas físicas acabam emprestando o seu dinheiro através da compra de títulos que são emitidos, e durante toda a validade do mesmo elas acabam ganhando uma determinada taxa de rendimentos. No caso desta operação, o dinheiro das compras dos títulos acaba indo parar nas empresas de um modo geral, em setores como mineração, transporte, energias, dentre outros.
Rendimentos de fundos imobiliários
Uma das formas que as pessoas acabam tendo de investir no setor imobiliário sem que necessariamente tenha que comprar um imóvel completo é adquirir os chamados fundos imobiliários. Os lucros que os investidores acabam tendo com a compra deste tipo de operação ou com as vendas das cotas acabam sendo tributados. Mas os rendimentos de aluguéis dos FIIs são investimentos isentos de IR. Mas essa regra só pode ser aplicada quando o investidor tem uma participação inferior a 10% das cotas totais do fundo, desde que o FII tenha pelo menos 50 cotas emitidas e sejam negociadas na Bolsa de Valores brasileira (B3).
Ações
Na prática todas os retornos deste tipo de investimento acabam sendo tributados pelo Imposto de Renda, mas existe uma regra especifica que torna o investidor isento. Para isso, ele deve ter vendido no máximo R$ 20 mil no mês, mas somente se aplica najs vendas em bolsas de valores, e ficando restrito apenas ás ações das empresas, não se aplicando em fundos imobiliários, por exemplo.
Criptoativos
Atualmente existe uma regra de que os investimentos que são feitos em criptoativos, ou seja, em todas as criptomoedas como Bitcoin e similares, que coloca uma isenção para as vendas que sejam feitas de até R$ 35 mil por mês. Além disso, vale ressaltar que essa isenção é válida apenas para a venda direta de criptoativos em exchanges e não se aplica a outras transações, como doações ou transferências.