Como montar uma carteira de investimentos?
Confira 6 passos simples para conseguir criar uma boa carteira em termos de segurança e rentabilidade.
Ao optar por começar a investir utilizando as mais variadas opções disponíveis no mercado financeiro, normalmente os iniciantes escolhem uma opção para começar a alocar seu dinheiro, esperando obter uma determinada rentabilidade. Com o passar do tempo, ele pode se deparar com outras opções de investimentos, com propostas mais atrativas, promessas de retornos maiores, mas que oferecem mais riscos.

Essa é basicamente a regra de mercado: quanto maior a possibilidade de retorno financeiro, maior também acabará sendo o risco de perdas. Diante dessa realidade, o mais recomendado acaba sendo distribuir o patrimônio entre diferentes operações, aumentando as possibilidades de retornos financeiros e ainda garantindo um certo nível de segurança.
Essas são basicamente as carteiras de investimentos, uma coleção de ativos financeiros que o investidor vai acumulando ao longo do tempo. A variedade é definida de acordo com o perfil e com o objetivo de cada investidor, variando desde ações e títulos, a imóveis e commodities.
O principal objetivo de uma carteira de investimentos sempre acaba sendo o mesmo: buscar uma receita que permita maximizar os retornos esperados dos investimentos que estão sendo feitos, enquanto minimiza os riscos que estão diretamente associados a essas operações.
Ao buscar por uma carteira de investimentos, as pessoas acabam tendo basicamente duas opções: a primeira seria buscar uma carteira de investimentos pronta no mercado. A segunda seria montar a sua própria carteira, de acordo com sua própria estratégia.
Confira algumas dicas para quem deseja montar a sua própria carteira de investimento:
Entenda o seu perfil de investidor
Antes de mais nada, é muito importante que os investidores entendam qual é o seu perfil diante do mercado. Basicamente as pessoas acabam sendo enquadradas em uma das seguintes categorias: conservador, moderado ou agressivo.
De uma forma geral, os mais conservadores sempre serão aqueles que vão optar pelos investimentos que ofereçam um risco menor de perdas, mas que também terão uma promessa menor de rentabilidade. Já os mais agressivos são aqueles que tendem a assumir riscos maiores, justamente na tentativa de obter maior retorno.
Mas isso não significa que uma pessoa tenha que ser completamente conservadora ou completamente agressiva. Uma boa carteira de investimentos sempre deve buscar formas de proteger parte do patrimônio, mas buscando mais opções de acordo com a estratégia.
Estabeleça metas
A melhor forma de criar uma carteira de investimentos a partir de objetivos é definir metas claras. Os investimentos podem ser feitos pelos mais variados motivos: para garantir aposentadoria, para comprar um imóvel, para garantir os estudos dos filhos ou para gerar renda passiva.
Cada um desses objetivos acaba exigindo um determinado retorno em um determinado período de tempo. A carteira de investimentos pode justamente ir alocando diferentes ativos para que essas metas sejam atingidas.
Conheça os prazos de resgate
Ao montar uma carteira de investimentos, diferentes ativos serão adquiridos, e cada um deles pode ter o seu próprio prazo de resgate. Essa acaba sendo uma informação muito importante, pois ela vai definir basicamente quando o investidor vai conseguir converter seus papéis e títulos em dinheiro de verdade.
Uma boa carteira de investimentos também deve ter uma variedade de ativos em relação aos prazos de resgate, para que as pessoas consigam ter acesso aos valores em diferentes momentos, seja para uso ou seja para reinvestimento.
Dentre os títulos de curto prazo mais comuns estão fundos referenciados DI ou títulos do Tesouro. Já dentre os investimentos de longo prazo estão opções como ações ou imóveis.
Faça uma análise dos riscos
A grande maioria dos investimentos apresenta, de fato, algum tipo de risco. Afinal de contas, o dinheiro está saindo de posse do investidor e indo parar nas mãos de uma outra empresa. Mesmo assim, isso não significa que esses investimentos não devam ser feitos.
É muito importante entender, de fato, todos os riscos que estão envolvidos nas operações. Eles devem estar alinhados não apenas com o perfil do investidor, mas também com suas características e expectativas.
Varie entre investimentos de renda fixa e variável
Na hora de montar a carteira na prática, é fundamental que os investidores tenham ativos tanto de renda fixa quanto de renda variável no seu portfólio. Os investimentos de renda fixa, tais como títulos e CDBs, conseguem oferecer uma maior previsibilidade de retorno.
Já os investimentos de renda variável, tais como ações e fundos imobiliários, apresentam maior potencial de retorno, mas que pode variar bastante de acordo com as mais variadas condições de mercado.
Faça as contas do retorno esperado
Ao simular uma carteira de investimentos, é fundamental ir calculando o retorno esperado a partir das opções disponíveis. É importante que esse retorno seja calculado a partir das informações de rentabilidade e descontadas todas as taxas e impostos que podem incidir.