7 passos para montar um plano de investimentos pessoais

Dedicação às próprias finanças não é um hábito que pode ser encontrado de uma forma muito rotineira no dia a dia dos brasileiros. De acordo com as informações que foram divulgadas a partir de uma pesquisa feita pelo SPC Brasil, 58% dos brasileiros admitem que nunca, ou raramente, acabam se dedicando às suas próprias finanças.

Com isso, acaba sendo muito difícil criar um plano e um projeto que permita com que as pessoas mudem determinada realidade. Por exemplo, as pessoas que estão endividadas e que desejam mudar a forma como elas lidam com dinheiro para mudar estes aspectos, dificilmente vão conseguir alcançar os seus objetivos se não pararem para pensar no orçamento familiar de uma forma geral.

O mesmo vale para quem deseja começar a investir o seu dinheiro, que sempre é uma escolha inteligente para fazer com que o dinheiro trabalhe para o próprio dono. Diante disso, fazer um plano de investimentos pessoais acaba sendo muito importante.

Confira 10 passos para começar um plano de investimentos pessoais:

Crie uma reserva de emergência

Antes de mais nada, um bom plano de investimentos começa com uma reserva financeira. Afinal de contas, de nada adianta começar a guardar dinheiro para aplicar em determinadas escolhas de investimento se a pessoa não tiver uma reserva que permite com que ela tenha uma certa segurança. Essa reserva deve ser criada a partir dos gastos básicos ao longo de, pelo menos, seis meses, sendo que este dinheiro deve ser mantido apenas em casos de emergência.

Crie objetivos a longo prazo

Um bom plano de investimentos não deve enxergar apenas o que a pessoa quer fazer ao longo do ano, mas também criar e pensar em planos e objetivos para prazos mas distantes. A partir destes objetos as pessoas conseguem definir, de uma forma mais objetiva, quais são as melhores opções de investimentos disponíveis no mercado.

Conheça seu perfil e identifique os riscos

A partir do momento que as pessoas começam a investir o seu dinheiro, é fundamental identificar o perfil de investidor, que basicamente diz respeito aos riscos que as pessoas acabam aceitando correr a partir do momento que aplica o seu dinheiro. Existem basicamente três perfis de investimento: conservador, moderado e arrojado. Na grande maioria dos casos, quem está começando acaba se enquadrando no estilo conservador. E a partir deste perfil acaba sendo muito importante conhecer todos os riscos envolvidos nas operações.

Faça uma análise pé no chão da situação financeira atual

Um bom plano de investimentos só vai funcionar de verdade se ele partir de dados e cenários que realmente se apoiem na realidade. Portanto, é muito importante que as pessoas comecem fazendo uma leitura real da sua vida financeira neste momento, colocando todos os gastos, todas as dívidas, todas possibilidades de ganhos e traçando um cenário para os próximos meses.

Separe os objetivos em metas

A partir do momento que as pessoas conseguem definir os seus grandes objetivos dentro do planejamento de investimentos pessoais, é importante definir objetivos menores. Eles serão responsáveis por permitir que as pessoas avaliem como o planejamento está sendo executado e se ele realmente está trazendo resultados. Além disso, ele também ajuda a manter uma certa motivação, já que ele permite que as pessoas celebrem pequenas conquistas.

Trabalhe com prazos

Um bom planejamento simplesmente não funciona se não tiver prazos dentro de um cronograma. Mesmo que as pessoas que não estejam acostumadas com este tipo de planejamento possam ter um pouco de medo da pressão que as datas acabam impondo, elas são importantes dentro do processo. Estes cronogramas podem ser trabalhados tanto no macro, como a quantidade de anos que as pessoas querem levar para se aposentar, quando em objetivos menores, como a quantidade de meses que as pessoas estipulam para reduzir os gastos em determinada área para que estes valores sejam investidos.

Conheça e indique no planejamento as possibilidades de investimento

O planejamento financeiro também deve indicar as opções e possibilidades que estão disponíveis no mercado e que indicam as escolhas ideais para atingir os objetivos. Este levantamento deve ser feito a partir dos estudos que são realizados sobre o mercado financeiro de uma forma geral, ou ainda a partir da orientação de especialistas.