Economize nas compras: Dicas para produzir alimentos em espaços pequenos.

A alimentação sempre foi considerada como uma das grandes fontes de gastos das famílias brasileiras. Em tempos em que o Brasil tinha uma inflação completamente descontrolada e os mercados chegavam a fazer duas remarcações de preços ao longo do dia, as pessoas tinham que organizar toda sua rotina e o seu orçamento para conseguir gastar um pouco menos.

Hoje em dia os preços dos alimentos seguem sofrendo uma grande variação, mas com uma tendencia de alta nos últimos anos que nem sempre é acompanhada pelas altas dos ganhos dos brasileiros. Com isso, fica cada vez mais complicado manter um padrão de consumo ou mesmo guardar dinheiro para outros tipos de compras.

Diante deste cenário, muitas famílias urbanas estão recorrendo a estratégias que são consideradas muito comuns no dia a dia de quem vive no interior, que é focar parte das suas atividades para o plantio de alimentos próprios para consumo. É claro que isso se torna mais comum no interior em virtude do espaço que as pessoas costumam ter, já que nestes locais as famílias costumam conseguir viver em terrenos mais espaçosos.

Na cidade, as questões dos espaços são mais complexas. Mesmo assim, ainda existem determinadas técnicas que podem ajudar as pessoas a produzir determinados tipos de alimentos em espaços pequenos, seja para consumo próprio visando uma economia ou mesmo para ter a opção de se alimentar com itens mais saudáveis, com um maior controle do que é utilizado durante o seu processo de cultivo.

Confira algumas dicas para começar a produzir alimentos em espaços pequenos:

Faça escolhas corretas de acordo com o espaço disponível

Antes de mais nada, é muito importante fazer uma boa avaliação dos espaços que realmente estão disponíveis para esta produção. Será preciso um espaço que peque luz solar, portanto pode ser no pátio, ou então em uma varanda. Em determinados casos as pessoas também conseguem criar plantações internas, quando existem grandes janelas nas quais incide luz solar boa parte do ano.

A partir da análise deste espaço disponível, chega o momento de decidir as plantas que ali estarão. Será preciso fazer essa escolha com sabedoria, pois o seu tamanho vai acabar definindo a quantidade e a variedade.

Utilize o espaço vertical

Caso a pessoa realmente tenha pouco espaço disponível de forma horizontal, que é o mais tradicional quando pensamos em uma plantação, pode ser interessante pensar em uma verticalização dos jardins. Hoje em dia existem estruturas prontas que podem ser encontradas no mercado e que podem ser adquiridas e instaladas com uma certa facilidade.

Apenas é importante tomar cuidado com a estrutura destes jardins verticais, fazendo com que a instalação realmente seja bem segura para evitar que ela caia com o peso que vai se acumulando.

Comece com potes e vasos reciclados

Para quem está querendo ter as suas primeiras experiencias com este tipo de plantação, pode ser muito importante começar pequeno, utilizando elementos simples que podem ser encontrados com facilidade, sem grandes investimentos. É o caso dos potes e dos vasos que podem ser feitos a partir de materiais reciclados.

Estes são itens que costumam ser encontrados com um preço muito acessível nas lojinhas de bairro, por exemplo. Mas também existem diversos tutoriais disponíveis na internet ensinando a fazer vasos e afins com os mais variados tipos de materiais reciclados.

Opte pelas hortaliças

Algumas hortaliças que acabaram se tornando parte da rotina alimentar dos brasileiros podem geralmente ser plantadas com certa facilidade, inclusive dentro de casa. Alface, cenoura e tomate, por exemplo, costumam se dar bem nas mais variadas situações, incluindo espaços pequenos dentro de casa. Já dentre as opções de ervas e temperos, a dica é começar por cebolinha, salsa e coentro, que costumam ser muito simples de serem plantadas e cuidadas.

Faça a sua própria compostagem

Algo que deve ser aprendido por quem pretende começar a fazer suas próprias plantações está relacionado a compostagem, que pode ser feita a partir do lixo doméstico produzido pelas próprias famílias. Existem diversos benefícios para o solo, como melhorar a retenção da umidade, reduzir as pragas que podem acabar surgindo nas plantações e ainda alimentar organismos que são uteis.